Há o campo em que os agricultores trabalham e utilizam nossas máquinas. E há o campo da tecnologia agrícola, onde estão os fabricantes de equipamentos como a AGCO. Estamos fazendo de tudo para que eles sejam um só.
“Para os agricultores. Para as pessoas que trabalham para a agricultura. Para nós. Para o futuro”.
*Por Alfredo Jobke
A história recente do agronegócio brasileiro é exemplo de como o investimento em ciência, tecnologia e inovação é fundamental para o aumento de eficiência no setor produtivo. O Brasil – que sempre usufruiu de riqueza natural, terra fértil e clima propício à agricultura – tem tido ganhos expressivos em produção nos últimos anos, tornando o agronegócio protagonista no desenvolvimento do país.
Em 2019, o setor representou 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com estudo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) em parceria com a Escola de Estudos Agrários da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Em 2020, os números são também bastante promissores. O setor foi o único a registrar alta de janeiro a abril, alcançando a marca de 3,78%, equivalente a R$ 63 bilhões do PIB brasileiro, segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP e da CNA.
Se hoje o Brasil é responsável por alimentar milhões de pessoas ao redor do mundo, foi graças a um esforço que uniu modernização do campo e ambiente econômico favorável a novos investimentos e pesquisa agropecuária de ponta. Na área de políticas públicas, o país passou – principalmente a partir da década de 1990 – por um processo de abertura econômica, controle de inflação e mudanças no acesso ao crédito.
Toda essa trajetória tornou a agricultura cada vez mais mecanizada. Foi neste cenário que a AGCO, uma das principais empresas de máquinas e soluções agrícolas do mundo, atua no Brasil desde 1990. Há 30 anos, o grupo já integrou mais de 40 empresas e marcas, entre elas a Fendt, Massey Ferguson e Valtra – juntas, já produziram mais de 1 milhão de tratores e mais de 40 mil colheitadeiras.
Durante essas três décadas de atuação, a AGCO tem contribuído com inovação, responsabilidade e compromisso com o agricultor para este processo que fez do Brasil uma potência agrícola. A importância da empresa se estende para toda a América do Sul, onde as marcas e seus produtos têm um papel essencial no desenvolvimento da agricultura na região. Nossos produtos são exportados para mais de 80 países, principalmente África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai.
Os desafios que se apresentam ao agronegócio brasileiro atualmente são os maiores desde a chegada da AGCO ao Brasil. A segurança alimentar é tema de primeira ordem em um mundo impactado pela pandemia de Covid-19, e a resposta que tem sido dada é a melhor possível, com o cumprimento de compromissos externos e a garantia de confiança na capacidade do país na produção de alimentos.
Da mesma forma, o investimento em pesquisa, tecnologia e inovação seguirá relevante para atender às novas demandas e para fortalecer a capacidade do Brasil em seguir com uma produção responsável, com aumento de produtividade em relação à área plantada. Assim, os setores público e privado deverão estar, mais do que nunca, atentos e preparados para responder à altura a estes desafios.
* Alfredo Jobke é diretor de Marketing da AGCO América do Sul