Há o campo em que os agricultores trabalham e utilizam nossas máquinas. E há o campo da tecnologia agrícola, onde estão os fabricantes de equipamentos como a AGCO. Estamos fazendo de tudo para que eles sejam um só.
“Para os agricultores. Para as pessoas que trabalham para a agricultura. Para nós. Para o futuro”.
Com o objetivo de apresentar um panorama e as principais tendências do mercado de máquinas agrícolas, o executivo Carlo Martorano, vice-presidente global de compras e materiais da Massey Ferguson e AGCO América do Sul, participou na manhã de hoje do Painel “Perspectivas e Tendências 2024 - Máquinas Agrícolas e de Construção”, realizado em São Paulo no Congresso AutoData Perspectivas e Tendências. O debate ainda contou com a presença de Thiago Wrubleski, diretor da CNHi e Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo Construction Equipment América Latina.
Martorano destacou que em 2023 a AGCO manteve o processo de evolução na linha de produtos investindo em tecnologia e qualidade para atender as necessidades dos diferentes perfis de produtores rurais especialmente impactados pelos desafios climáticos. “Conseguimos manter o foco em inovação para tornar as tarefas na agricultura mais sustentáveis e que, ao mesmo tempo, trouxeram bons resultados de produtividade. Foi um imenso desafio diante das adversidades climáticas que tivemos especialmente na região Sul do país”, afirmou.
Para 2024, o executivo ressaltou que há previsão de leve queda nas vendas, porém crescimento em relação a média dos últimos 10 anos da indústria. Além disso, afirmou que a empresa está atenta para dar suporte para o produtor rural ser carbono neutro. “Temos o compromisso de incentivar o produtor a reduzir e até zerar suas emissões, inclusive acabamos de ganhar o prêmio de “Trator Sustentável do Ano 2024” na Agritechnica, maior feira de agricultura da Europa, com a máquina E 107 Vario, da Fendt. Trata-se de um trator movido 100% à energia elétrica com uma potência superior a 60 cv. Isso demonstra que investimos em tecnologia para fornecer as melhores soluções visando a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade do agronegócio”, disse.
Por fim, Carlo afirmou que integra um grupo de estudo da ANFAVEA que discute a participação da China no mercado agrícola brasileiro para que exista uma competição leal, já que no Brasil convivemos com a instabilidade no valor das commodities e na China, esse cenário é diferente.